terça-feira, 28 de julho de 2009

Síntese do curso e Avaliação do Portfólio

Ufa... Nem acredito que estou fazendo minha última postagem. Ao mesmo tempo em que me sinto aliviada, me sinto um pouco triste também, porque afinal de contas há seis meses me tornei uma blogueira e por isso penso seriamente em levar esse blog à frente. Não sei se farei postagens sempre, mas tenho certeza que sempre estarei por aqui relembrando tudo que produzi.
Esse blog foi criado como forma de avaliação da disciplina Tendências Atuais do Ensino da Língua Portuguesa I, ministrada pelo professor Ivan, para que tivéssemos um espaço para construirmos um portfólio eletrônico. Hoje, depois de ter vivenciado todo o curso, posso afirmar que foi muito valida essa experiência, pois pude aprender uma forma de avaliação diferenciada, participando ativamente dela. É lógico que encontrei diversas dificuldades ao longo do caminho, mas acredito que todos tenham passado por isso também. Um fato que me chamou bastante atenção na construção do blog foi que tínhamos que refletir sobre todos os textos trabalhados em sala e isso me ajudou MUITO na hora de me organizar, pois esse período eu me inscrevi em 11 disciplinas e tinha momentos que eu pensava que ia enlouquecer de taaaaanta coisa que eu tinha pra fazer.
A disciplina tinha como objetivo estudar como se dava o processo de alfabetização nas crianças de 0 a 6 anos, nos dando a possibilidade de conhecermos alguns de seus conflitos e hipóteses. Essa disciplina foi de fundamental e extrema importância para a minha formação, porque durante esse curso pude compreender que alfabetizar uma criança não é tão simples como eu imaginava, e sim um caminho longo e continuo que não depende somente da criança, e sim do professor, da sua família e do ambiente escolar e familiar dessa criança.
Eu gostei de todos os textos trabalhados, e confesso que enfrentei certa dificuldade para compreender alguns, porém como disse antes, todos foram fundamentais para que eu pudesse enxergar pontos cruciais da alfabetização, por isso, posso afirmar que a disciplina alcançou seus objetivos Quero aproveitar esse espaço para parabenizar o professor pela idéia e pela motivação. Sei o quanto ele ficou atarefado, já que a quantidade de alunos era enorme, mas mesmo assim ele se preocupava com a construção de conhecimento de cada um. Eu sei que algumas vezes reclamei com ele por ter meu blog “abandonado” por uns tempos, mas reconheço e lhe dou méritos pela iniciativa.
Bom, quero me despedir (mesmo que temporariamente) de todos, agradecer pelos comentários, agradecer a todos que me ajudaram e dizer que termino essa disciplina bastante satisfeita com o resultado obtido. Agora vou pensar no que vou fazer durante minhas férias... rs...eu também sou filha de Deus e com certeza mereço esse descanso tão esperado!!
Novamente um agradecimento especial ao professor Ivan, que dedicou tanto tempo para mim e para meus colegas de curso. Confesso que durante a graduação, eu nunca tive um professor tão dedicado como ele!

Um grande beijo a todos e vamos que vamos ....é o sexto período nos chamando!!!!

Entrevista sobre alfabetização realizada com a professora Nívea de Alvarenga.

Olá, essa entrevista foi feita por um grupo formado por: Angelina Moreira, Bruna Ruffoni, Camila Parreira, Emile de Araújo e Nayara Medeiros.

A professora entrevistada trabalha com alfabetização há 6 anos.



As perguntas feitas para a professora foram as seguintes:


1. A quanto tempo você trabalha com alfabetização?

2. Quais as maiores dificuldades que você encontra para realizar esse trabalho?

3. Qual a sua opinião sobre o uso da cartilha no processo de alfabetização?

4. Qual o “método” que você utiliza para alfabetizar?

5. Quais recursos são utilizados?

6. Sabemos que ao chegar na escola o aluno já trás seu conhecimento e sua visão de mundo. Você acredita que essas experiências podem servir como ponto de partida para a alfabetização?

7. Nosso país possui variadas formas de linguagem, que se dão tanto por diferenças regionais como por diferenças culturais. Você acredita que a escola é capaz de preparar seus alunos para saberem lidar com essas diferenças?



A construção do conhecimento sobre a escrita.

O texto “A construção do conhecimento sobre a escrita” de Ana Teberosky e Teresa Colomer irá fazer um apanhado geral sobre como se dá o processo de aprendizagem da leitura e da escrita sob o ponto de vista da criança. Nesse texto poderemos descobrir a diferença da escrita tida como um código e da escrita que é vista como um sistema de representações.


No inicio do texto temos um exemplo “da construção do próprio nome” através de uma pesquisa feita com uma menina de cinco anos e sua professora. E com a realização dessa pesquisa pode-se notar alguns pontos fundamentais no processo de construção do conhecimento da leitura e da escrita que nos mostram que a criança é capaz de construir hipóteses e solucionar problemas, que essas hipóteses se desenvolvem quando a criança interage com os diferentes tipos de material escrito que ela tem acesso, que essas hipóteses são respostas a problemas importantes para o contexto da criança e que o desenvolvimento dessas hipóteses acontece através de reconstruções que partem de conhecimentos prévios que a criança já possuía. É preciso estimular a criança a formular hipóteses e o trabalho do professor é fundamental para a construção do conhecimento. Ele é o mediador entre a criança e o conhecimento a ser construído.


Antes de aprender o funcionamento do sistema alfabético da escrita, a criança já consegue distinguir essa escrita do desenho e isso serve como principio para a elaboração de hipóteses sobre a combinação e a distribuição das letras e essas hipóteses vão “tratar-se de idéias que funcionam como princípios organizadores do material gráfico, princípios que orientam a possibilidade de interpretar um texto ou de fazer uma leitura. Daí a expressão serve para ler, utilizada pelas crianças” e a partir do momento que as crianças conseguem entender que é necessário a presença de condições gráficas para um ato de leitura, já é possível perguntar-lhe se o texto “diz alguma coisa”.


Por volta dos quatro anos, as crianças já são capazes de atribuir uma intencionalidade comunicativa ao texto escrito e essa atribuição será o inicio da concepção da função simbólica da escrita.
O texto também trabalha outra hipótese desenvolvida pelas crianças, que é distinguir “o que está escrito” do “que se pode ler”. Esse fato acontece com crianças não alfabetizadas que acreditam que “o que está escrito” é aquilo que de fato pode ser representado através da escrita e “o que se pode ler” é a interpretação que se tem a partir do que está escrito.


A leitura desse texto me possibilitou compreender ainda mais que as crianças são capazes sim de construir hipóteses de como ocorre o processo de leitura e escrita das palavras e que essas hipóteses serão fundamentais para que ocorra a alfabetização. Nós professores devemos estar sempre atentos as crianças e em tudo que elas produzem e criam nessa etapa, também devemos redobrar a atenção com os materiais utilizados durante o processo de alfabetização, já que estes muitas vezes não fazem parte do contexto que essas crianças estão inseridas.


Espero que essa postagem tenha ficado clara. Um beijo e até a próxima!!

Os problemas cognitivos envolvidos na construção da representação escrita e da linguagem.

O texto “Os problemas cognitivos envolvidos na construção da representação escrita da linguagem” de Emilia Ferreiro foi escrito baseado na Teoria de Piaget e a partir daí irá tratar do desenvolvimento da leitura e da escrita explicando como se dá o processo de construção de conhecimento por parte da criança.


Para Emilia Ferreiro, a criança já chega à escola com sua leitura de mundo e devido a isso, tudo aquilo que for produzido por ela deve ser devidamente interpretado e valorizado, pois as crianças são capazes de construir hipóteses sobre como se dá a leitura e a escrita antes mesmo de começarem o processo formal de construção e aquisição dessa leitura e escrita.


Quando a criança está sendo alfabetizada, ela passa por diversos dilemas e questionamentos que farão com que ela precise do auxilio de um adulto ou de uma criança mais experiente para conseguir resolver essas questões e por isso é de extrema importância que a criança no seu cotidiano esteja em contato com textos, palavras e materiais que façam parte da forma escrita, possibilitando que ela participe de várias experiências com textos do dia-a-dia, o que também poderá ser aproveitado pelo professor no processo de construção de uma aprendizagem significativa.


A alfabetização é um processo interno que acontece de forma diferenciada em cada indivíduo e essa diferenciação se dá de acordo com o estímulo que cada pessoa recebe e por isso precisamos levar em consideração à condição social da criança e buscar sempre utilizá-la no processo de construção da escrita.
A alfabetização ainda é um grande desafio para nós professores pois devemos compreender a lógica da criança, utilizá-la no processo de alfabetização e estimular a criança a avançar a todo o momento, sempre respeitando o seu tempo para que assim essa criança possa se sentir e de fato tornar-se um sujeito ativo na construção do seu conhecimento.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Aula do dia 18 de junho de 2009

Olá amigos,

bom como falei antes, eu não iria demorar para aparecer aqui novamente. Esta postagem é para falar sobre a aula do dia 18 de junho, que infelizmente não pude comparecer porque tinha um exame importante marcado pra esse dia.

Nesta aula foi estudado o texto "Práticas de Linguagem Oral e Alfabetização Inicial na Escola: Perspectiva Sociolínguistica" de Erik Jacobson e mesmo sem ter ido à aula, eu li o texto e achei a leitura bem útil, não que os outros não tenham sido, mas esse texto tratou de questões importantes como por exemplo, iniciar a alfabetização a partir da bagagem que o aluno traz pra escola. Seria tão interessante se fosse essa a prática nas escolas.

Eu tenho um primo de 4 anos e na escola dele a professora alfabetiza utilizando as famílias do B COM A faz BA...Nossa, eu fico impressionada. Meu primo DETESTA ir à escola e isso me preocupa muito. Ontem a irmã dele estava lendo uma revista de horóscopo e ele disse que queria ler o horóscopo dele,eu peguei a revista e o entreguei. Tinha que ver, ele foi criando uma história a partir dos desenhos que ele reconhecia, falou do leão, do touro, do peixe...E ficou tão feliz com aquilo. No final eu disse que ele tinha lido e ele ficou rindo, todo bobo!!

Acho que utilizar o conhecimento que os alunos trazem consigo, aproveitar o interesse em determinados assuntos, pode fazer com que a alfabetização ocorra de uma maneira bem mais fácil e prazeroza.


Beijos e até a próxima!

Socialização dos blogs

Olá amigos!

Fiquei um tempo sem fazer postagens, mas estou voltando para falar da aula do dia 04 de junho. Confesso que estou um pouco atrasada, mas é porque o final do período está chegando e as coisas estão acumululando cada vez mais.

Bom, mas voltando à aula de Tae LP, no dia 04 de junho, o professor reservou o auditório da faculdade para que os alunos pudessem socializar o processo de construção do portfólio eletrônico.Eu estava bastante receosa com essa ideia, era uma mistura de medo com vergonha, mas no decorrer da aula eu fui me acalmando.

Toda turma participou e isso foi muito interessante pois pude notar que não era só eu que estava com certas dúvidas. Outro ponto bem legal foi que no decorrer da aula fomos trocando ideias e informações para nos ajudarmos.

Essa socialização me deixou mais confiante. Me mostrou que ter permanecido nessa disciplina foi a decisão mais acertada, pois por mais que encontre dificuldades ao longo do processo, eu estou conseguindo caminhar, e é isso que importa!

Logo logo voltarei para postar sobre as próximas aulas.

Beijos e até mais!

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Contextos de Alfabetização na Aula

A aula do dia 28 de Maio foi bem interessante e diferente. O professor Ivan nos estimulou a discutir o texto “Contextos de Alfabetização na Aula” de forma dinâmica e a turma toda interagiu no debate.

No primeiro momento da aula, falamos sobre a diferença entre construtivismo e sócio-construtivismo. Também vimos que a criança que chega à escola já chega com um conhecimento da linguagem escrita, pois por mais que nunca tenha freqüentado o ambiente escolar, essa criança já interagia com a sociedade, e por isso recebia a todo o momento informações e estímulos dessa linguagem.

A autora afirma que a criança já vem de uma alfabetização cotidiana e que essa alfabetização aflora quando a criança entra no ambiente escolar, e por isso, todas as crianças são capazes de aprender, pois todas possuem uma bagagem de informações que de alguma maneira poderá ser aproveitada.

Com a leitura e debate desse texto, percebi que a autora quer mostrar que a alfabetização é um processo continuo e que necessita da presença do professor como um mediador entre a escrita e o aluno.

Oralidade e Escrita

Nas aulas dos dias 14 e 21 de Maio, foi trabalhado o texto "Oralidade e Escrita". Esse texto descreve as etapas e tipos de conversação e produção textual.

Também foi visto que as escolas se preocupam mais com o desenvolvimento da escrita e não dão muita importância a fala,já que as crianças já chegam nas escolas com o domínio da língua falada. Só que o desenvolvimento da oralidade é tão importante quanto o desenvolvimento da escrita. A fala ajuda na estruturação do pensamento e além disso, trabalhar a oralidade é essencial para mostrar a criança que existem momentos que ela deve falar e outros que ela deve ouvir.

Para que a alfabetização se torne mais significativa, é preciso que o professor saiba despertar o interesse nas crinças. é necessário que essa crinça não leia apenas o que está escrito, mas sim saiba interpretar o que foi lido.
O texto fala que na organização da fala e da escrita há elementos que constituem o processo conversacional, diz que a atividade conversacional é um processo que ocorre durante a interação onde existe um envolvimento entre os participantes, gerando assim uma organização (através da fala) para que seja feita posteriormente uma produção textual coerente.
Para Ventola as variáveis que compõem o modelo de organização conversacional são: Tópico ou assunto: é o meio pelo qual se estabelece o tema que será tratado com os participantes, mantendo o canal de conversação entre os mesmos. Tipo de situação: dependendo da situação em que a conversação está ocorrendo, poderão haver estímulos externos onde a mesma ficará suscetível à influências visuais, verbais e não verbais, que afetarão diretamente a conversação. Papéis dos participantes: a fala poderá ser adaptada ao contexto no qual os participantes da conversação estão inseridos. Modo do discurso: de acordo com o objetivo da interação a maneira que o interlocutor irá se expressar irá variar. Meio do discurso: é o meio pelo qual a comunicação irá se estabelecer . Para Dittmann as características básicas são: interação entre pelo menos dois falantes; ocorrência de pelo menos uma troca de falantes; presença de uma seqüência de ações coordenadas; execução num determinado tempo; envolvimento numa interação centrada. Essas características nos mostram que para haver a conversação é necessário organização, conhecimentos e habilidades para que os participantes possam interagir e interferir no texto conversacional.
A autora coloca de forma explícita a necessidade de coesão e coerencia referencial e sequencial que se diferenciam porque a coerencia referencial consiste na repetição de palavras que ocorre durante a conversação, e a sequenciaconsiste em dar sequência ao assunto.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Trabalho em grupo

Componentes do grupo: Nayara Medeiros(eu), Bruna Ruffoni, Angelina, Camila Parreira e Emile.

Tema do trabalho: Atividades para serem desenvolvidas com crianças de três anos.


• Desenvolver habilidades linguísticas e cognitivas:

Será utilizada a música: A canoa virou, para a realização desta atividade e a musica será escrita pela professora no cartaz e ela colocará figuras ao lado das palavras canoa, peixinho, fundo do mar. Deverá ter um espaço para o nome (com velcro) para que quando a musica for cantada, os nomes das crianças possam ser substituídos.
As plaquinhas serão colocadas lado a lado para que a própria criança procure sua foto com seu nome propiciando uma identificação, que também será facilitada por fotos 3x4 de cada criança. As fotos serão solicitadas com antecedência às mães.
A professora ensinará a música a seus alunos e juntos eles cantarão o número de vezes que for necessário.
Através dessa atividade o aluno desenvolve o conhecimento lingüístico por intermédio do seu nome e as habilidades cognitivas através da aprendizagem da letra da música.


Desenvolver a compreensão da leitura;desenvolver a interpretação;comparar textos novos com textos já conhecidos:

A atividade será iniciada com a professora fazendo a leitura da história da Chapeuzinho Vermelho. A turma estará em roda e após o término da história, cada aluno irá recontá-la, fazendo uma observação do que mais lhe chamou atenção.
Em outra aula, com os alunos em roda, a professora contará a história da Branca de Neve e os Sete Anões e ao terminar irá pedir que cada aluno reconte a história, destacando aquilo que mais lhe chamou atenção.
Ainda em roda, com o objetivo de fazer com que os alunos percebam e comparem as diferenças e semelhanças entre os textos, a professora irá estimular os alunos a lembrarem da historia da Chapeuzinho Vermelho, comparando com a da Branca de Neve através de perguntas como:
1) O lobo mau está em qual das historias?
2) Quem comeu a maça envenenada?
Esta atividade tem como objetivo desenvolver a interpretação e a compreensão da leitura de textos e o nível de comparação entre textos distintos.


Desenvolver a memorização:

A atividade será realizada utilizando quatro figuras de animais ( gato, cachorro, pato e cavalo) e essas figuras serão colocadas no quadro em uma ordem determinada pela professora.
Com as figuras colocadas no quadro, a professora irá perguntar o nome de cada animal para que possa ser feita a identificação das figuras. Após a identificação, a professora, junto com os alunos, irá pegar figuras iguais que estão disponíveis para fazer o pareamento das figuras na mesma ordem das que estão no quadro.
Após o pareamento, junto com a turma, a professora irá repetir em voz alta a ordem dos animais. Feito isso, a fileira das figuras que foram pareadas será retirada pela professora e a fileira original será tampada de forma que impossibilite os alunos de enxergá-la.
As figuras retiradas serão embaralhadas e com a ajuda e o incentivo da professora, os alunos irão falar a ordem dos animais tentando lembrar a ordem original que está em cima escondida.
Com a nova fileira montada, a fileira original será descoberta e isso possibilitará que os alunos percebam se a ordem está correta ou não. Se houver erros, a atividade poderá ser repetida pela professora até a ordem correta ser montada.
Essa atividade visa estimular e trabalhar o desenvolvimento da memorização da criança de uma forma lúdica.


Estimular a pronúncia clara dos sons e perceber os sons da língua:

A professora colocará a música: “Orquestra legal” para os alunos ouvirem, a música será repetida algumas vezes. Logo após a professora terá em mãos as figuras dos animais citados na música: pintinho, galinha, papagaio, pato e cachorro e estimulará os alunos a lembrarem dos sons ouvidos na música, então perguntará aos alunos qual é o som que cada animal emite. Ex: Qual é o som que o pintinho faz? R: piu, pui, piu, piu.
Com essa atividade os alunos serão estimulados a pronunciar os sons, identificando-os com cada animal.

Letra da Música: Orquestra legal

Do ovo saiu o pintinho
piu,piu,piu,piu...
A mãe é a galinha carijó
co-coró,có-có-có-có
piu,piu,piu,có-có-có-có
Cantava o pintinho e a galinha carijó
o papagaio tagarela
curupaco,curupaco,curupaco
qué,qué,qué,qué...
curupaco,curupaco,curupaco
O cachorro faz "au-au"
e "miau" faz o gato
piu,piu,piu...
coró-có-có
curupaco,curupaco,
qué,qué,qué
miau,miau,miau
au,au,au
Todos bichos na
orquestra bem legal.


Reconhecer a ortografia das palavras:

Para que essa atividade aconteça, é necessário que o alfabeto esteja exposto em sala de aula desde o inicio do ano letivo e que cada aluno tenha um cartão com seu nome fixado sobre a carteira que ele ocupa.
A partir disso, a professora irá recolher esses cartões e misturar, pedindo que os alunos reconheçam e peguem novamente o cartão que se refere ao seu nome.
O objetivo desta atividade é estimular o aluno a reconhecer a ortografia, utilizando como recurso inicial o seu nome, já que essa é a melhor maneira de iniciar o processo de alfabetização com a criança.


Distinguir a pronúncia de alguns sons da língua, tais como: t/d, f/v, p/b, q/g que são muito parecidos:

Para que a atividade seja realizada a professora pedirá para que os alunos observem os sons que serão escutados por eles na volta da escola para casa. No dia seguinte a professora retoma as atividades pedindo para que os alunos reproduzam os sons.
Objetivo da Atividade: Essa atividade tem como objetivo, fazer com que as crianças percebam os diferentes sons que estão a sua volta. E com isso, possam distinguir alguns sons da língua.


Beijos e até logo!

Diferença entre Tipologia textual e Gênero textual

O professor Ivan pediu que fizessemos uma pesquisa sobre a diferença entre Tipologia Textual e Gênero Textual. Abaixo estão os conceitos de cada um que eu encontrei no site wikipedia:

Tipologia Textual:
É a forma como uma texto se apresenta. As tipologias existentes são: descrição, narração, dissertação, exposição, injuñção, diálogo e entrevista.

Gênero Textual:
Refere-se às diferentes formas de expressão textual como por exemplo: poesia, crônica, contos, prosas, etc. Os gêneros textuais englobam estes e todos os textos produzidos por usuários de uma língua. Assim, poderemos também identificar a carta pessoal, e-mail, conversas pelo telefone e tantos outros exemplares de gênero que estão a todo momento em nossa volta.

Com a realização dessa pesquisa pude concluir que os gêneros textuais são apresentados a todo momento em textos produzidos pelas pessoas e que a forma ou a estrutura que este texto irá adquirir, será classificado entre os tipos textuais a partir de suas estruturas e estilos.

Beijos e até logo!

Terceira aula de TAE LP



Eu não pude estar presente na terceira aula de TAE LP do dia 30/04, mas durante o final de semana entrei em contato com minhas amigas e elas me informaram tudo o que tinha acontecido durante a aula e também me contaram sobre os trabalhos a serem realizados posteriormente.
Eu já tinha lido o texto: Processos iniciais da leitura e escrita e com a explicação que as meninas me deram, pude me situar melhor no que tinha acontecido durante a aula.
O professor Ivan falou sobre como a alfabetização evoluiu durante a história, destacou a importância do professor considerar que o aluno já chega na escola com uma leitura de mundo, pois a interação dessa criança com o mundo já ocorre muito antes dela entrar no ambiente encolar, também citou o quanto é importante iniciar o processo de alfabetização com o nome da criança, pois isso ajuda a reafirmar a questão da identidade.
Nessa aula também foi passado um trabalho para ser feito em grupo, em que cada grupo teria que desenvolver atividades para que determinadas habilidades fossem desenvolvidas. Cada grupo teria que realizar essa tarefa com uma faixa etária, e o grupo que eu fui colocada ficou com crianças de 3 anos.
Confesso que me senti um pouco insegura para realizar este trabalho, pois mesmo estando no quinto período, muitas vezes acho que não consigo realizar determinadas tarefas. Porém, estou aqui para aprender mesmo, e nada melhor do que essa atividade para que eu possa detectar o que estou fazendo certo e o que estou fazendo errado!

Beijos e até logo!!

Segunda aula de TAE LP



Na segunda aula de TAE LP, o professor Ivan dividiu a turma em grupos para lermos o texto: Construindo o Portfólio eletrônico. Como cada aluno teria que criar um blog e nesse blog, construir um portfólio eletrônico, a leitura do texto foi bastante proveitosa.
Falamos sobre a função do portfólio eletrônico e também vimos o que era avaliação formativa. Achei muito interessante poder estudar sobre esse tipo de avaliação e ao mesmo tempo construir um portfólio eletrônico, que é uma das maneiras de se utilizar da avaliação formativa.
Nunca tinha ouvido falar nesse tipo de avaliação, e acho que é exatamente a prática dela que está faltando nas escolas. Como aluna, sempre me senti prejudicada pelos métodos que os professores utilizavam como forma de avaliação. A prova nem sempre era a melhor oportunidade que eu tinha para expor o conhecimento adquirido, pois a forma que ela era aplicada, não avaliava nem a mim, nem o restante dos alunos como um todo, e acabava sendo usada como um instrumento de força/poder do professor com o aluno.
Com a avaliação formativa, o aluno é avaliado durante todo o processo de aprendizagem, tendo a oportunidade de aprender com seus erros e de construir junto com o professor o seu conhecimento.

domingo, 26 de abril de 2009

Essa sou eu!




Rio de Janeiro, 26 de Abril de 2009.


Meu nome é Nayara Medeiros do Monte, tenho 20 anos e estou no 5° período de Pedagogia da UERJ. Acredito muito no ser humano e em toda capacidade que este pode desenvolver quando estimulado da maneira correta. Amo minha vida, minha família, meu namorado, meus amigos, minha cachorrinha Mell e também tenho adorado todas as experiências que a vida tem me proporcionado.


Devido à profissão do meu pai, tive que aprender na “marra” a me adaptar às mudanças bruscas na minha rotina. Morei durante quatro anos em Manaus e confesso que no começo foi um drama, mas depois descobri que essa experiência, assim como todas as outras que vivemos, me trouxe um grande aprendizado. Compreendi que o diferente, ao mesmo tempo em que nos assusta, nos ensina e nos estimula.


Estou cursando a disciplina Tendências Atuais no Ensino da Língua Portuguesa e recebi a notícia de que todos os alunos teriam que fazer um blog para que tivéssemos um espaço, além da sala de aula, para discutir os textos lidos e expor nossas opiniões e reflexões. Confesso que no primeiro momento levei um susto, pois ali estava mais um dos “diferentes” a enfrentar, mas no decorrer da aula e com a explicação do professor Ivanildo fui me acalmando e comecei a achar essa idéia muito interessante e inovadora!


Pra ser sincera, nunca pensei em ser Pedagoga. Fiz vestibular pra pedagogia sem nem saber direito o que era isso, e no final do primeiro período tive a oportunidade de conseguir um estágio no Projeto Alegria, que é uma parceria do Instituto Ayrton Senna com a UERJ e foi ali que pude ir me descobrindo como educadora. Tive acesso aos sentimentos mais variados que essa profissão nos proporciona. Fui da alegria ao medo, do sucesso à insegurança, do estresse à motivação, mas de tudo isso o que mais me realizava era ver o sorriso estampado no rosto de uma criança toda vez que ela conseguia alcançar algum objetivo.


Espero que esse blog/portfólio eletrônico traga ainda mais conhecimento para mim, para os meus colegas da disciplina e para todos que irão compartilhar conosco este projeto. Acredito que o professor será um diferencial nessa nossa nova trajetória e também desejo que ele consiga passar o máximo de conhecimento para todos nós.


Beijos e até a próxima!